TERAPIAS PSICOMOTORAS NA ÁGUA

“O MILAGRE DA ÁGUA É TORNAR A SEPARAÇÃO OU DISTINÇÃO DEFICIENTE/ NÃO – DEFICIENTE MENOS NÍTIDA E/OU IMPERCEPTÍVEL, POIS TODOS NÓS SOMOS IGUAIS NA ÁGUA”.



Sendo a água um elemento altamente prazeroso, passamos a utilizá-la como estratégia na aplicação de Psicomotricidade nos processos reeducadores e terapêuticos. O objetivo das terapias psicomotoras na água é restabelecer o equilíbrio psíquico e corporal daqueles portadores de dificuldades e/ou comprometimentos mentais, motores, funcionais e sensoriais, com desajustes psíquico-emocionais decorrentes dos mesmos. No ambiente aquático aquele que vive a dependência passa a experimentar o prazer da autonomia em seus movimentos.
O trabalho é realizado através de sessões individuais, de 30 minutos, numa piscina adequada e com temperatura de água de 33° a 34°C, com profissional psicomotricista especializado.
Partindo do princípio que a Psicomotricidade é a ciência que estuda o homem através do seu corpo em movimento, no seu ecossistema, trabalhar com essa ciência na água, além de prazeroso, é altamente facilitador, pois a densidade e o peso específico da água possibilitam uma grande redução do peso corporal sobre as articulações, fazendo com que a flutuação vença e ação da gravidade. As regras para um programa de trabalho terapêutico psicomotor na água devem ser feitas sem sofisticação, mas utilizando-se de conhecimentos científicos e se valendo de técnicas e metodologias adequadas a cada caso. O processo deve ser acompanhado, paralelamente, por uma equipe multi e interdisciplinar, com planejamento específico, pois cada um exige aplicações em diferentes níveis de intensidade.
Os movimentos globais ou segmentares, mesmo sem muita força e amplitude, estimulam a propriocepção, contribuindo para a estruturação do esquema corporal. O comportamento aquático dependerá da integração de dados que o cérebro organizar e o corpo experimentar. A todo instante o corpo recebe informações táteis visuais, auditivas e cinestésicas que, enviadas ao cérebro, modificam sua posição e movimentação. Todas elas passam pelo tráfego neurológico, dando respostas corporais adequadas ou inadequadas, dependendo da organização cerebral. São inúmeras as vantagens desse trabalho psicomotor: alívio da dor; redução de espasmos e melhor controle do tônus muscular, desenvolvendo a propriocepção; aquecimento por igual, de numerosas articulações; relaxamento; certa liberdade a maior amplitude de movimentos; melhoria e manutenção da força muscular antes de cirurgias; compensação da debilidade cardiovascular, respiratória e músculo-postural e o reforço da autoestima, proporcionando alegria, prazer e certa autonomia motora, consequentemente melhor ajustamento emocional.
    Os efeitos psicológicos são visíveis. O portador de dificuldades especiais passa a ter: uma melhor imagem corporal, desenvolvendo sua independência funcional; melhor condição física, levando á sensação de bem-estar; mais autodisciplina e oportunidade de auto-expressão e criatividade. Os resultados poderão surgir rapidamente ou a longo prazo dependendo do nível de comprometimento. Para que esse trabalho seja desenvolvido com seriedade, além do conhecimento técnico e cientifico do psicomotricidade especialista em água, é necessário alguns pré-requisitos na estrutura física, em relação às instalações e ao acesso à piscina e vestiários.
    Quanto aos materiais fica a critério de cada profissional, pois não há necessidade de equipamentos (os deficientes geralmente são sobrecarregados desse tipo de ajuda), somente de alguns acessórios para melhor postura e conforme do próprio paciente.
    Por ser um trabalho individualizado, isto é, sessões com um só paciente, obedecendo a um programa específico para o seu tipo de comprometimento, é uma terapia mais cara que as demais, pois utiliza uma estrutura exclusiva para o seu atendimento (aquecimento e tratamento especial da água).
    O profissional psicomotricista que atua com o processo terapêutico na água deverá constantemente respeitar as dificuldades de cada paciente, pois só poderá restituir a autonomia necessária se souber do patamar que tal pessoa poderá atingir na execução dos exercícios. O importante é que ele proporcione ao deficiente a possibilidade de tornar-se ciente de sua eficiência, sentindo-se o menos diferenciado possível em relação ao seu grupo social a às suas atividades de vida diária, afinal todos nascemos para sermos felizes e reconhecidos em nossa sociedade, como seres humanos que somos com direitos e deveres.
    “Só a luta dá sentido a vida. O triunfo ou a derrota estão nas mãos dos deuses.
Festejemos a luta!”.


 Associação Brasileira de Paralisia Cerebral/ Dezembro 1994
Cacilda Gonçalves Velasco

BEBÊS X PSICOMOTRICIDADE


Quando falamos sobre Natação para Bebês, temos um universo de informações técnicas que deveríamos deixar de lado, pois o fundamental, para lidarmos com crianças na faixa etária até 3 anos, é conhecermos a Ontogênese da Motricidade. Assim poderíamos dizer da estimulação e do respeito às individualidades no desenvolvimento humano.

Sobre o “corpo visível-funciona” há um “governo” inteligível modulado por fatores emocionais e afetivos. Nesse corpo ativo há um tônus de base:
-muscular – movimentos
-afetivo – humo (equilibrado ou não)
-mental – atenção – não há aprendizagem se não houver atenção (estado de alerta), pois a memória não é acionada.

Quando o tônus muscular se organiza uma função antagônica, entramos em movimentos corporais para um equilíbrio estático. Se os movimentos não alcançam condições fisiológicas de base, enquanto organização tônica, chegamos então a uma patologia.

Portanto todos podemos  SER ou NÃO SOMOS. Somos em algumas coisas e não em outras. Sempre há uma anormalidade em nós. Esse Psiquismo dentro do campo afetivo chamamos de “tonicidade psíquica”. E é assim que surge, então, o “freio inibitório” – psicomotricidade voluntária inibição de tônus – medo – afetividade desequilibrada.

O esquema corporal é criado a partir da representação da imagem corporal. É um processo de vida, chamado por alguns autores, como o centro  do mundo ou o centro da sabedoria humana, onde todos os potenciais psíquicos funcionam permitem atenção, memória, orientação espacial e temporal.

Aprendizagem permite O PODER.
Corpo permite O QUERER SER.
Psiquismo permite a O SABER.

Toda a arte do educador está na manutenção da dinâmica do respeito, esta depende da possibilidade que tem o educador de fazer perceber o que está vivenciando e de adaptar-se a isto. Saber esperar, compreender gestos e  atitudes, orientar a imaginação; enfim é preciso não reformar, mas repensar totalmente nos objetivos mais profundos da educação reverter totalmente os valores, dar prioridade ao SER e não o TER.

Concluímos que todo o trabalho realizado com os bebês surge dos CONTRASTES:
- da imobilidade ao movimento
- do silêncio ao ruído (talvez ao grito)
- de dentro para fora (com prazer de reaparecer)
- do quente para o frio
- do contato envolvente ao abandono desse contato
- da escuridão à luz
- do pequeno ao grande
- do fraco ao forte
- do lento ao rápido
- do relaxante à tensão
- do horizontal ao vertical

- da solidão ao encontro do(s) outro(s)

Jornal NADAR BEBÊ/ Maio 1992
Cacilda Gonçalves Velasco

PSICOMOTRICIDADE POR QUE NÃO?



Psicomotricidade é um ciência que já completou meio século de existência. Ela não é típica de determinadas atividades mas sim de tudo que envolva o ser humano. É nele que se fundamenta.
A partir do momento em que se está vivo, que existimos, somos um “Ser psicomotor” .
Ela participa do nosso dia-a-dia, nas diferentes atividades,  e como os diversos tipos de pessoas: com o professor, o médico, o pedreiro;  agindo com crianças ou não. O importante é saber que ela é uma ciência não só clinica c/ou terapêutica, mas também e principalmente preventiva. A sua aplicação é o individuo e o seu objeto de trabalho é o “corpo”.
Nos países de primeiro mundo, a Psicomotricidade está sendo utilizada, atualmente, e com muita eficiência, na área de Recursos Humanos. Lá a consciência é atual não é que o executivo, ou outro trabalhador qualquer, seja, simplesmente, produtivo; mas que ele tenha uma relação afetiva e prazerosa com a função que desempenha. Ele deve ter  uma consciência corporal do prazer da realização,  assim a produtividade será maios e o relacionamento com os elementos do seu grupo de trabalho seja “gostoso”, quebrando aquelas estruturas metodológicas prontas. Essa “otimização” faz o indivíduos descobrir o seu potencial e passar utilizá-lo de diferentes maneiras. Por exemplo: um operário, responsável por determinada função numa indústria, realizando um trabalho rotineiro e “robotizador”, poderia ter oportunidade de descobrir outras potencialidades que também atendessem melhor suas necessidades individuais.
Com o trabalho preventivo realizado em alguns países, até o índice de síndromes tem diminuído bastante. Há algumas delas que nem mais existem, são detectadas muito precocemente e tratadas adequadamente, ainda no útero.
Através do exame chamado “Ressonância Magnética” (já existente no Brasil) descobriu-se que podemos adquirir determinadas síndromes, sem ter-se nascido com ela, em virtude do “meio” em que vivemos.
Não há de se negar que as carências nutricionais até os 3 anos, podem ocasionar lesões neurológicas até irreversíveis . Podemos não achar uma lesão, mas uma disfunção típica de um meio neurótico em que vivem.
Voltando a Psicomotricidade, podemos percebê-la até em pesquisas como a de um grupo de estudiosos japoneses, participantes de um Simpósio sobre Aids está a nível neurológico, na área emocional. A partir do momento que o individuo adquire o vírus, ele manifesta comandos cerebrais, onde começa a “perder” seu esquema corporal...
Há estudos na neuroquímica que ajudam os fatores emocionais que desorganizam o funcionamento de nosso corpo.
Aqui no Brasil, a Psicomotricidade está muito mais envolvida na área terapêutica do que na área preventiva. É necessário transferir os processos realizados na terapia para o lar, para a escola (em geral), para a empresa. No trabalho motor ou psicomotor deve haver sempre a interferência do “prazer”, além de todas as importantes técnicas.
Para conseguirmos entender Psicomotricidade necessitamos nos aprofundar na Gênese, Filogênese e Ontogênese do ser humano. Nascer é uma grande prova; daí a necessidade de haver uma preparação orgânica e psicológica para nascer; verificando-se a maneira como o ser humano foi evoluindo no decorrer dos tempos.
Em nossa motricidade passamos por todas as manifestações de vida animal do planeta: arrastar-se, o rastejar, o rolar o gatinhar, até a posição bípede para onde evoluímos. Vitor da Fonseca diz que no ano 3000 o homem terá mais polegares. A oposição do polegar é típico só do ser humano, nenhum animal tem essa habilidade. Como estamos muito envolvidos em atividades refinadas, essa evolução, segundo ele, provavelmente ocorrerá.
Isso é bem razoável se raciocinarmos sobre o por que possuímos pernas mais longas que braços – devido ao grande uso da bipedia ( o que não ocorreu com os nossos ancestrais antropológicos).
Enfim, Psicomotricidade pode ser chamada de “ciência do equilíbrio” ao pensarmos, que somos seres existentes num espaço. Tudo o que está ao nosso redor está altamente envolvido conosco. Quando estamos num espaço muito grande e não temos referencias perdemos as coordenadas corporais que nos dá o princípio básico do equilíbrio e, então, não nos situamos a andar em círculos, daí a explicação que o princípio da vida está no círculo: sempre retornamos ao que mais conhecemos.
Seria ideal se nossas “escolas” e nossos profissionais em geral, “descobrissem” essa ciência chamada Psicomotricidade e procurassem utilizá-la corretamente, explorando o rico universo onde ela pode ser empregada, assim poderíamos Ser e Viver melhor.
Cacilda Velasco
Revista Sprint/ Junho 1992

CORPO DEFICIENTE ou EFICIENTE na água?


O ‘’culto ao corpo’’ na atual sociedade é um lema na formação de nossos profissionais de educação física. Apesar de muitas campanhas médicas e da mídia em relação à qualidade de vida, ainda persiste os padrões estéticos quando falamos de pessoas comprometidas com alguma deficiência física, sensorial e/ou intelectual. São tantos aqueles que precisam de ajuda e tão poucos dispostos a ajudar...
          Sabendo-se que o deficiente é aquele que não consegue disfarçar, devemos tomar a postura, além de educadores físicos, de terapeutas, ‘’cirurgiões plásticos’’ da emoção e da ação.
        Há mais de 30 anos temos tido em nosso trabalho junto à Psicomotricidade, o objetivo fundamental de promover o bem-estar, a restauração da autoconfiança, muitas vezes perdida, e o prazer da realização. Verificamos que os benefícios surgem rapidamente ou a longo prazo, dependendo do nível e da intensidade do comprometimento. Enquanto profissional devemos tentar restituir-lhes a autonomia necessária, desde que soubermos do patamar que essa pessoa poderá atingir na execução dos exercícios. O importante é que essa pessoa possa sentir-se o menos diferenciada possível em relação ao grupo e às atividades da vida diária.
           Uma análise retrospectiva da história da educação especial no Brasil evidencia que sua trajetória acompanha a evolução da conquista dos direitos humanos. Houve época em que pessoas com deficiências eram sacrificadas porque nada de útil representavam para a sociedade.
           Durante séculos, os deficientes foram considerados seres distintos e à margem dos grupos sociais. A medida em que o direito do homem à igualdade e à cidadania tornaram-se motivo de preocupação dos pensadores, a história da educação especial começou a mudar.
           A histórica rejeição cedeu lugar à compaixão e às atitudes de proteção e filantropia. Até hoje perdura isso, e muitas vezes prevalece, apesar de todos os esforços que se tem realizado para que esta postura seja substituída pelo reconhecimento da igualdade de direitos a todo cidadão, sem discriminações.

           Milenarmente é sabido das propriedades terapêuticas da água e das diferentes formas de utilizá-la com os deficientes. Os mais renomados profissionais da área da saúde se curvam aos seus benefícios, mas sempre se deparam com algumas dificuldades na sua utilização. A água é um elemento capaz de diminuir as diferenças entre os indivíduos e, em alguns casos, até torná-los iguais, já que nela a distinção deficiente/não-deficiente fica menos nítida. Para um tratamento em que o lado emocional do paciente é um fator decisivo, a água novamente ganha importância pois proporciona prazer e bem estar.


Dificuldades:
Por parte dos deficientes: escassez de recursos financeiros; desigualdade de oportunidades oferecidas nas regiões onde habita e o desinteresse e resistência na maioria das entidades para aceitá-lo como alunos-pacientes.

Por parte das entidades: acessibilidade e estrutura física das piscinas inadequada para a elaboração de programas de trabalho especial; despreparo teórico e prático dos profissionais para esse tipo de atendimento; carência de técnicas para a orientação, acompanhamento e avaliação de programas a serem desenvolvidos; insuficiência de propostas inovadoras, como alternativas educacionais e/ ou terapêuticas; inadequação e carência de materiais e equipamentos para um atendimento especializado e falta de programas adequados para a orientação da família do deficiente.


Público alvo:
Pode ser denominado de pessoa especial, aquela que por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens correspondentes a sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias específicas.
           Genericamente chamados de portadores de deficiência (intelectual, física, sensorial ou múltipla), portadores de condutas típicas (problemas comportamentais) e portadores de altas habilidades (superdotados).
           A pessoa portadora de deficiência é a que apresenta, em comparação com a maioria das pessoas, significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter permanente, que acarretam dificuldades em sua interação com o meio físico e social.
           A pessoa com necessidades especiais é aquela que apresenta, em caráter permanente ou temporário, algum tipo de deficiência física, sensorial, cognitiva, múltipla, condutas típicas ou altas habilidades, necessitando, por isso, de recursos especializados para desenvolver mais plenamente o seu potencial e/ou superar ou minimizar suas dificuldades.


Intervenções:
Qualquer programa de trabalho junto a essas pessoas deve se basear num processo que vise promover o seu desenvolvimento e que abranja diferentes níveis e graus de comprometimento. Deve se fundamentar em referências teóricas e práticas compatíveis com as necessidades específicas de cada aluno/paciente. O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial até a aprendizagem de técnicas, tendo como finalidade formar cidadãos conscientes e participativos, independentemente de suas deficiências.
Para aqueles que ainda a desconhecem, a Psicomotricidade é uma ciência, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde. Ela poderia ser definida com: a realização de um pensamento, através de um ato motor coeso, econômico e harmonioso, exigindo para isso uma atividade equilibrada.
           Sendo uma ciência de equilíbrio, podemos utilizá-la em vários processos, para prevenir e/ou reabilitar problemas originados da falta de harmonia entre o corpo/mente/ prazer.
          
Objetivos:
  •          Normalizar, entendendo-se aqui não tais pessoas, mas sim o contexto em que se desenvolvem, ou seja, oferecer aos portadores de necessidades especiais, modos e condições de vida diária o mais semelhante possível às formas e condições de vida do resto da sociedade.
  •         Reabilitar, promovendo-se um conjunto de medidas de natureza médica, social educativa e profissional, destinadas a preparar ou reintegrar o indivíduo, com o objetivo de fazê-lo alcançar o maior nível possível de sua capacidade ou potencialidade.
  •          Integrar, através de um processo dinâmico de participação das pessoas num contexto relacional, legitimando sua interação nos grupos sociais. A integração implica em reciprocidade.


Profissionais:
Os profissionais são todos aqueles que conhecem e sabem lidar com o corpo, que souberem a teoria e a prática das propriedades físicoquímicas da água e possuam conhecimento e esclarecimento das deficiências em geral e seus respectivos comprometimentos.
Encontraremos alguns obstáculos junto a determinadas classes profissionais, pois alguns consideraram-se ‘’credenciados para’’ e outros ‘’aptos para’’. O que conta é o desejo de cada um em se relacionar com “pessoas diferentes”.

Como nomear esse trabalho:
Mesmo sendo a nomenclatura um problema semânico, pois hidro significa água e terapia significa meio, estratégia, programa especial, processo de cura  ou  natação, algo deverá ser aprendido pelo homem...se locomover na água.
Chamamos de natação adaptada o trabalho realizado em relação aos processos de aprendizagem das técnicas dos nados e terapia, quando estamos tentando utilizar de estratégias terapêuticas para processos reabilitatórios. Tanto um como outro são recursos importantíssimos nos tratamentos em algumas especialidades médicas, tais como ortopedia, neurologia, pediatria, reumatologia, cardiologia, geriatria e até clínica médica. Temos uma experiência pessoal, com excelentes resultados em casos de pacientes convulsivos, com deficiência músculo-postural e cardiorrespiratória, deficiência mental, visual e auditiva, paralisia cerebral, autismo, entre outras patologias. Isto ocorre porque nessas atividades os pacientes experimentam todos seus mecanismos e estruturas visuais, auditivas, táteis e cinestésicas, sendo que, se alguma delas está lesada, automaticamente outra, ou outras, serão mais desenvolvidas na água, além de lhes promover saúde e prazer.

Lucro
$aber que, pelo meno$ você, não $e ab$teve de tentar fazer um pouco melhor a vida de um $emelhante.

Consultas Profissionais Adequadas:

  •          Respeitar a individualidade de cada ser humano.
  •          Estabelecer uma relação afetiva de ajuda e não de dependência.
  •          Utilizar a linguagem corporal como meio de comunicação.
  •       Apesar de realizar um planejamento de trabalho individualizado, permitir a livre iniciativa, entendendo que a deficiência não é sinônimo de doença.
  •       Respeitar a pessoa completa que o deficiente é: um sujeito que tem uma história de vida, vive num contexto social e em condições singulares interagindo com direitos e deveres.
  •          Procurar estabelecer uma relação domiciliar, isto é, tentar participar do dia a dia da pessoa demonstrando o seu interesse pelo que ela é.
  •     Manter contato com os demais profissionais que assistem o paciente programando um trabalho em conjunto, produzindo assim maiores e melhores resultados.
  •        Estabelecer a participação dos deficientes em grupos de conveniência e lazer, visando a sua integração na sociedade.

Cacilda Gonçalves Velasco, 
professora, pedagoga e psicomotricista

Revista Empresário Fitness e Health/ 2010

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